
ADONIS AL-HAJ
vou em busca da sombra entre os brotos e a erva ergo uma ilha
ligo a ramagem à beira-mar
e quando se perdem os portos e enegrecem os caminhos
visto-me do assombro cativo
nas asas da borboleta
atrás do reino das espigas e da luz na
morada da doçura
(“Assombro Cativo”, poema de Adonis Al-Haj. Poesia árabe contemporânea. Tradução de Michel Sleiman e Safa Jubran. Fonte: Revista Poesia Sempre)
O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO
Estou no Rio. Basicamente ancorado no centrão. Sem vontade nenhuma do litoral. Juro! Afinal, tenho as areias de Cabo Branco. Pra que, então, Copacabana? Estou hospedado num hotel antigo, entre prédios antigos. O primeiro prédio da rede Othon na cidade. Hoje, o modesto Othon Travel Aeroporto. Ando pelas ruas mal disfarçando a paixão pela História Viva das fachadas. Já cumpri (com sucesso) parte dos compromissos que me trouxeram aqui. Amanhã, visito a Biblioteca Nacional, e encerro minha jornada oficial. À noite, vou pro Barteliê (veja no post anterior), lançar meu T…
vou em busca da sombra entre os brotos e a erva ergo uma ilha
ligo a ramagem à beira-mar
e quando se perdem os portos e enegrecem os caminhos
visto-me do assombro cativo
nas asas da borboleta
atrás do reino das espigas e da luz na
morada da doçura
(“Assombro Cativo”, poema de Adonis Al-Haj. Poesia árabe contemporânea. Tradução de Michel Sleiman e Safa Jubran. Fonte: Revista Poesia Sempre)
O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO
Estou no Rio. Basicamente ancorado no centrão. Sem vontade nenhuma do litoral. Juro! Afinal, tenho as areias de Cabo Branco. Pra que, então, Copacabana? Estou hospedado num hotel antigo, entre prédios antigos. O primeiro prédio da rede Othon na cidade. Hoje, o modesto Othon Travel Aeroporto. Ando pelas ruas mal disfarçando a paixão pela História Viva das fachadas. Já cumpri (com sucesso) parte dos compromissos que me trouxeram aqui. Amanhã, visito a Biblioteca Nacional, e encerro minha jornada oficial. À noite, vou pro Barteliê (veja no post anterior), lançar meu T…