GRAFITE
morrer é quase
um imprevisto
morro sempre
quando penso
que não existo
(Do livro Predadores, das edições Dulcinéia Catadora. Lau Siqueira)
GRAFITE II
“Não quero mudar o príncipe, mas o princípio. (Em memória de Lee Oswald)”.Frase colhida da minha memória. Estava escrita com tinta preta no muro da Faculdade de Medicina da UFRGS, no final dos anos setenta.
VOTO PELA DIGNIDADE
A poesia é, naturalmente, apartidária. A poesia é uma paisagem de todas as cores. Pássaro mergulhador das fontes de água barrenta e dos córregos verdejados. A poesia é uma garupa de palavras buscando o instante da velocidade e do salto. O poeta, não. O poeta trava, engole, voa, vomita. O poeta toma partido sempre. Mesmo quando não. Eu tomo partido sempre e sempre respeito as diferenças. Separo o joio do trigo. O respeito deve ser uma condição preponderante na democracia moderna. Este ano, meu voto vai para Dilma, 13, presidente e Ricardo, 40, governador. Voto contra o que pensa, por exemplo, gente como Ferreira Gull…
morrer é quase
um imprevisto
morro sempre
quando penso
que não existo
(Do livro Predadores, das edições Dulcinéia Catadora. Lau Siqueira)
GRAFITE II
“Não quero mudar o príncipe, mas o princípio. (Em memória de Lee Oswald)”.Frase colhida da minha memória. Estava escrita com tinta preta no muro da Faculdade de Medicina da UFRGS, no final dos anos setenta.
VOTO PELA DIGNIDADE
A poesia é, naturalmente, apartidária. A poesia é uma paisagem de todas as cores. Pássaro mergulhador das fontes de água barrenta e dos córregos verdejados. A poesia é uma garupa de palavras buscando o instante da velocidade e do salto. O poeta, não. O poeta trava, engole, voa, vomita. O poeta toma partido sempre. Mesmo quando não. Eu tomo partido sempre e sempre respeito as diferenças. Separo o joio do trigo. O respeito deve ser uma condição preponderante na democracia moderna. Este ano, meu voto vai para Dilma, 13, presidente e Ricardo, 40, governador. Voto contra o que pensa, por exemplo, gente como Ferreira Gull…